Desde que vencemos a concorrência, em 27/2/23, reunimos nosso pessoal de criação, atendimento, conteúdo, edição, tecnologia, eventos e produção para pensar sobre como colocar no ar o desejo do Itaú. Mesmo com a experiência de mais de 100 eventos nos últimos anos e 3 Prêmios Caio (😉), o desafio e a responsabilidade eram de explodir a cabeça. Concebemos o evento a partir de algumas premissas.
Primeira premissa: o público tinha de perguntar e o banco precisava responder. Levamos isso tão a sério que já no período de inscrição, os participantes poderiam enviar suas perguntas. Elas foram compiladas e respondidas ao longo do evento.
Segunda premissa: os executivos do banco, não só o presidente, precisavam “dar as caras” no evento. Foram 16 lideranças a falar, cada uma chamando a responsabilidade para si sobre sua área, ao mesmo tempo em que compartilhavam o propósito de centralidade no cliente, tema que deu o tom à transmissão. Por isso, de maneira inédita, Milton Maluhy teve o menor tempo de tela das três edições do Itaú Day. E justificou durante o evento: “Nesse Itaú Day eu não vou monopolizar. A ideia é que eu faça aqui uma introdução, fale um pouco dos principais tópicos, mas o objetivo hoje é compartilhar com vocês a visão do nosso grupo, do nosso comitê Executivo, o nosso grupo de sócios, que é quem está aqui todos os dias junto comigo, porque como eu digo no banco, aqui a gente vai de turma.”
terceira premissa: para gerar familiaridade com o público, a gente não podia inventar a roda. Os blocos do Itaú Day precisariam ter formatos audiovisuais reconhecíveis, mas com alguns plot twists. Assim: se todo mundo conhecia e amava podcasts, nosso programa precisaria ter um. A grande sacada seria colocar Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, copresidentes do Conselho de Administração do Itaú, ao lado de Mara Luquet, a jornalista econômica mais “gente como a gente” do mercado financeiro. Ao mediar a conversa entre os executivos com perguntas pertinentes, mas inteligíveis para qualquer público, a jornalista extraiu da dupla falas descontraídas e importantes que viraram cortes na imprensa.
Outro exemplo: decidimos que o público é quem daria o tom das conversas nas mesas redondas, rodas famosas nos programas de esporte. Basicamente, foram três rodadas de bate-papo, e tanto temas quanto convidados foram determinados a partir da compilação das perguntas enviadas pelo público.
Quarta premissa: a identidade visual do programa deveria refletir a ideia de que a liderança do banco era multifacetada, formada por um colegiado de executivos diversos, mas unidos pelo mesmo propósito. E o que mais do que um cubo, que é a representação tridimensional da marca Itaú, para mostrar as diversas faces da instituição? Por isso, adotamos o conceito de cubo na cenografia e direção de arte do evento. E adotamos realidade aumentada para reforçar conteúdos, fazendo da tecnologia um recurso de comunicação consistente e relevante.
Quinta premissa: nosso evento ofereceria ferramentas efetivamente inclusivas tanto para pessoas com deficiência quanto para o público internacional. Por isso, criamos um canal de acessibilidade com libras e closed caption e outro com tradução simultânea para o inglês.