Para atender às expectativas e assegurar uma posição privilegiada para o Brasil, a Capacità Eventos projetou um estande amplo, com design inovador e recursos que atraíam a atenção, ao mesmo tempo em que enriqueciam a experiência de cada visitante. Mais do que causar impacto, o estande envolvia as pessoas através de estímulos visuais, sonoros e sensoriais, em uma jornada narrativa que transcendia as barreiras entre idiomas e culturas.
Para ambientação, utilizou-se uma combinação de elementos naturais – como madeiras, bambus e chapas de cor verde – e recursos que evidenciavam modernidade e tecnologia. O resultado foi um estande sofisticado, de pegada contemporânea, mas ao mesmo tempo alinhado com os desafios de conter o impacto ambiental e atenuar os efeitos nefastos das mudanças climáticas.
O espaço receptivo trazia divisórias feitas de tiras de madeira, que orientavam a circulação dos visitantes ao mesmo tempo em que permitiam visualizar o que acontecia no interior do estande. Na fachada, era possível ver a marca Brasil – desenvolvida pela ApexBrasil especialmente para promover a agenda do governo no exterior. O design se complementava com painéis que traziam informações curiosas e imagens icônicas (como de usinas eólicas), intercaladas com revestimentos de vegetação.
Um dos diferenciais era o fluxo de acesso: com amplas aberturas, o estande se mostrava perfeitamente integrado às vias de circulação do pavilhão, convidando as pessoas a entrarem e interagirem. Próximo da entrada principal, havia uma espécie de antessala imersiva, formada por blocos de LED onde era possível sentar, descansar – e ao mesmo tempo consumir os conteúdos sobre energias verdes que eram exibidos em looping.
Já na parte interior, o estande se baseou em três prioridades.
Uma delas foi a realização de conferências, painéis e outras atividades intensivas em conteúdo. Para isso, o estande contou com um auditório-estúdio, equipado com telões de LED que permitiam adaptar a cenografia conforme a programação. Mais do que abrigar pequenos eventos locais, o espaço funcionou como hub de produção de conteúdo – transmitido via streaming para os canais digitais do cliente. Era possível usá-lo também para exibir conteúdos produzidos e enviados desde o Brasil, em tempo real. Criava-se, assim, o efeito de um “portal” aberto para conexão direta entre o Brasil e a COP27, com geração de conteúdo always on.
Outra prioridade foi viabilizar reuniões, networking, negociações e atividades cotidianas, servindo como espaço de trabalho para os integrantes da comitiva brasileira – além de um ponto de referência e encontro casual para o público circulante. Nesse sentido, o estande foi equipado com sala de conferências com telão, salas de reuniões com espaço privativo, mesas e cadeiras para networking, área de café e copa e até mesmo gabinetes ministeriais. Assim, viabilizou a presença permanente de pessoas durante todo o período da exposição. Muitas vezes, serviu como uma embaixada informal, onde era possível encontrar autoridades, empresários, parceiros e demais públicos interessados em estabelecer uma relação profícua com o Brasil.
Não há dúvidas, porém, de que a grande atração do estande brasileiro foi o espaço “Brazil Green Energies”. Tratava-se de uma área expositiva, totalmente coberta por painéis de LED – no chão, nas paredes, no teto e até mesmo na ornamentação, feita de cubos que estabeleciam os fluxos de circulação ao mesmo tempo em que exibiam conteúdo institucional. A intenção, aqui, foi proporcionar uma experiência inédita e encantadora, suficiente para atrair visitantes casuais e fortalecer o posicionamento do Brasil como polo de energias verdes.
Além de expositivo, o espaço era imersivo e interativo. Ao chegar, o visitante se deparava com um vídeo-looping que utilizava a “geografia” do estande para expor informações interessantes e curiosas sobre o potencial do Brasil em energias verdes, acompanhada de um convite instigante: “Brazil: Feel the Energy”. Uma vez dentro desse ambiente, o visitante iniciava uma experiência sensorial de conteúdo que, literalmente, permitia “sentir a energia” das grandes inovações que o Brasil tem a oferecer.
Para isso, a Capacità Eventos previu quatro target zones acionáveis com os pés. Cada uma levava a uma trilha de conteúdo que envelopava todos os LEDs do espaço expositivo e disparava estímulos sensoriais. As trilhas foram divididas conforme as áreas consideradas estratégicas para atrair investimentos e fomentar o processo de transição energética do Brasil: energia solar, energia eólica, hidrogênio verde e biocombustíveis.
Quando o visitante acionava a trilha de energia solar, por exemplo, o espaço era tomado de súbito por imagens ofuscantes, valorizando o brilho do sol e o potencial solar do Brasil. Ao mesmo tempo, ventiladores envolviam o visitante com uma delicada lufada de ar quente, remetendo ao calor típico de um país tropical. Imediatamente, os dados e informações que apresentam as grandes oportunidades nesse segmento começavam a se espalhar pelo ambiente, convidando o visitante a explorá-lo. Para tornar a experiência ainda mais envolvente, sensores captavam o movimento. Em resposta, os LEDs do chão criavam uma curiosa “trilha de energia” que marcava o caminho percorrido durante a experiência.
A mesma dinâmica se repetia para quem acionasse as demais target-zones. No caso da energia eólica, os ventiladores envolviam o visitante com uma divertida rajada de ar. Para hidrogênio verde, uma máquina criava um efeito de "nevoeiro" no ambiente, aludindo à umidade típica da hidrólise. Finalmente, quem acionava a target-zone de biocombustíveis era surpreendido com um borrifo d’água – um dos subprodutos desse tipo de energia.
O resultado foi uma experiência de narrativa expandida que encantou milhares de pessoas, fazendo do estande do Brasil um ponto de visitação “obrigatória” na COP27.