UM FESTIVAL SEGURO E EMOCIONANTE
Em seu novo formato, o Festival de Robótica do SESI adotou como premissa básica a segurança de todos os participantes. Essa decisão se materializou em duas frentes:
- a realização das competições em si;
- o dia de premiação dos vencedores.
Na parte das competições,
todas as atividades foram adaptadas para que pudessem ocorrer de forma remota, sem aglomerações. Os participantes receberam pelo correio as peças necessárias para a montagem dos robôs. As missões e tarefas de cada torneio foram executadas de forma remota – cada equipe tinha a responsabilidade de filmá-las e submetê-las ao corpo de jurados. O próprio sistema de avaliação, que envolve uma etapa de banca, foi realizado de forma remota, por meio de videoconferências. Por fim, atividades que costumavam requerer a presença física dos participantes foram adaptadas ou suspensas. Exemplo disso ocorreu no F1 in Schools: tradicionalmente, os participantes precisavam montar um estande para expor seus cases e resultados – num formato semelhante ao de uma feira de ciências; nesta edição, o estande foi montado de forma 100% digital a partir de softwares como o AutoCAD, e os estudantes tinham a incumbência de explicar como montá-lo.
Com isso, o dia do Festival de Robótica do SESI ficou concentrado na busca de outros dois objetivos. O primeiro deles foi o de viabilizar a premiação dos vencedores das competições, criando um momento marcante de reconhecimento e celebração. E o segundo foi o de atrair as atenções e divulgar o trabalho do SESI no Brasil, mantendo-o em sua trajetória de crescimento e consolidação – e preservando o seu propósito de despertar nos jovens a paixão pela robótica e o aprendizado pela tecnologia. Foi com essa prioridade que a Capacità entrou em cena.
MAIS QUE UMA LIVE, UM PROGRAMA DE TVPara atender às necessidades do cliente, a Capacità planejou o Festival de Robótica do SESI na forma de um
grande programa de TV. Mais do que apresentar as competições e vencedores, o objetivo seria envolver, entreter e engajar a audiência na causa do Festival, sensibilizando-a quanto ao propósito de formar uma geração de profissionais já familiarizados com novas tecnologias. Para isso, montamos um estúdio especialmente para o evento em Brasília, junto à sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e preparamos um roteiro completo com atrações, música, demonstrações de robótica e muito conteúdo. A apresentação ficou a cargo da jornalista Glenda Kozlowski, apoiada pelo também jornalista Marcos Sousa, que atua como especialista em Educação e Novas Tecnologias no SESI.
Tudo foi pensado para criar um ambiente de interação e aprendizado com foco em robótica. O cenário, por exemplo, foi montado com telões de led e ornado com peças de sucata eletrônica, dando uma nova destinação a um tipo de resíduo que, quando descartado irregularmente, costuma ter alto impacto ambiental. Dentro do estúdio, foram criados, ainda, três espaços diferentes dedicados a cada uma das competições. No FLL, tivemos uma mesa com o “tapete” de missões devidamente exposto para ilustrar as provas e a dinâmica da disputa. No FTC, recriamos a arena na qual os robôs executam suas tarefas em busca da maior pontuação – e, claro, fizemos a demonstração ao vivo das máquinas em ação. Já no F1 in Schools, montamos uma pista de corrida em tamanho reduzido para mostrar como funcionam as competições da categoria.
O próprio roteiro do evento foi dividido em três momentos distintos, cada um deles com suas próprias características, atrações e premiações. Em cada um deles, os telões adquiriam uma roupagem nova, criando um ambiente customizado. Ao mesmo tempo, através dos telões, construímos uma espécie de plateia virtual, formada pelos próprios participantes que estavam conectados com a produção do evento via videoconferência. E assim, com todos os olhares convergindo, criamos um momento único na história do Festival de Robótica do SESI.
A transmissão foi muito além da robótica em si. Durante o evento, tivemos sessões de dança e performances de música ao vivo. Presente no estúdio, a banda brasiliense Sunflowers Jam marcava não só os intervalos, mas também efeitos incidentais que reforçavam os momentos de expectativa e humor. Recebemos convidados especiais que falaram sobre os desafios da robótica, o propósito do festival – e o potencial de futuro para todos os participantes das competições. Trouxemos vídeos com depoimentos de empresários e celebridades como o apresentador Felipe Giaffone e o piloto Felipe Nasr. Demonstramos os robôs em ação, ajudando mais pessoas a compreenderem a dinâmica das competições que integram o Festival. E acima de tudo, criamos um momento emocionante de reconhecimento e premiação.
Todas as equipes estavam conectadas com a produção do evento. Assim, quando eram anunciados, os vencedores eram surpreendidos ao verem sua própria imagem nos telões do estúdio. A revelação era o gatilho para cenas inesquecíveis de comemoração, com os jovens celebrando e gritando juntos ao vivo – e traduzindo para toda a audiência o valor de participar do Festival de Robótica do SESI.
ENGAJANDO OS PÚBLICOS ANTES, DURANTE E DEPOISAlém do evento em si, preparamos uma série de ações para engajar a audiência antes, durante e depois da realização. Nos dias que antecederam a transmissão, vários conteúdos foram veiculados nos canais proprietários do SESI. Como o formato do evento era inédito, tratou-se de fomentar o clima de expectativa e curiosidade sobre como o Festival seria realizado.
Durante a transmissão, o engajamento foi buscado através de uma parceria com dois influenciadores cujo perfil têm grande penetração no principal público de interesse do Festival: o youtuber Rato Borrachudo (3,7 milhões de seguidores no Youtube) e a apresentadora de e-sports Ana Xisdê (416 mil seguidores no Instagram). Através de transmissões ao vivo em seus próprios canais, ambos chamavam a atenção para a realização do Festival. Além disso, em diferentes momentos, tanto Rato Borrachudo quanto Ana Xisdê “invadiram” nossos telões para intervir no evento, ora fazendo perguntas sobre robótica, ora interagindo com a audiência através do chat.
Já nos pós-evento, o engajamento foi estendido por meio de ações do SESI, que publicou pílulas de conteúdo com os momentos mais marcantes.
Nós entendemos que o Festival de Robótica do SESI merece ser o vencedor em sua categoria do Prêmio Caio porque
foi muito mais do que uma live: foi uma prova de superação. Em meio a uma pandemia que inviabilizaria as competições, nós criamos um ambiente de convergência e interação que manteve vivo o propósito do SESI de engajar os jovens no universo da robótica.
E mais do que isso:
como demonstram os resultados a seguir, ajudamos o SESI a expandir a força e o alcance da iniciativa.