A programação da Globo faz parte do dia a dia de praticamente todas as casas brasileiras. Suas novelas, noticiários e programas de auditório marcam a rotina de lares em todo o país. Não é surpreendente, portanto, que ela seja referência para construção da carreira de jornalistas, diretores, produtores e atores. No entanto, a magia que chega às telinhas de todo Brasil é fruto, também, de profissões menos conhecidas na emissora, mas não menos necessárias.
Sendo assim, a sua presença em feiras destinadas a jovens estudantes é de extrema importância para que esses tomem conhecimento de que, mesmo não sendo jornalista ou ator, a Globo pode ser o local para deslanchar a sua carreira.
São vagas para engenharia, arquitetura, tecnologia, entre outras. Mas, para encher os olhos dos jovens com a oportunidade de trabalhar na emissora, é preciso que esse convite seja feito de forma inusitada, inovadora e tecnológica.
O briefing pedia um estande na feira ENEJ para apresentar as áreas e oportunidades dentro da Globo também por trás das telas, a divulgação do Programa Estagiar e a interação com os estudantes, gerando mailing para a emissora.
A solução foi transformar o tradicional estande em um jogo do tipo escape room onde, a cada desafio, era possível passar pelas profissões da gigante de telecomunicações.
Os estudantes entravam na fila e a cada seis pessoas um grupo se formava para dar inicio ao game. Dois grupos jogavam simultaneamente em salas separadas. Os participantes eram desafiados a desvendar enigmas e achar soluções para sair da sala, assim como quem quer trabalhar na Globo tem de enfrentar desafios.
A história introduzia era de uma sociedade atual que chegou ao limite: poluição, transito, falta d?água, entre outros fatores. Por isso, os participantes que foram chamados de ?heróis da Globo? (representados pelos personagens ?O Mago do Jornalismo?, ?A Ninja da Tecnologia?, ?O Oráculo da Gestão?, ?A Alquimista das Ideias?), poderiam ajudar com seus superpoderes de estudantes, já que são pessoas que buscam propósito no que fazem. Mais do que gostar de suas profissões, eles querem ser relevantes para a sociedade, para isso, devem atuar numa empresa com os mesmos princípios, como a Globo.
Para ilustrar, a sala ?Sociedade Caótica? representava uma redação de jornal abandonada. Notícias espalhadas na parede, bancada com gaveteiros trancados, estante com livros e robô, luminária de luz negra e tinta fluorescente na parede, mapa dos EUA e um estêncil da palavra ?futuro? sobre a mesa compunham o primeiro ambiente com quatro enigmas. A cada charada desvendada, um herói era revelado e seus superpoderes ativados. Após o time de super-heróis composto (quatro enigmas desvendados), a porta se abria automaticamente para a última fase do game.
Na segunda sala, o conceito ?Escreva o Futuro? era representado por um ambiente totalmente branco, com apenas uma tela especial invisível a olho nu e seu conteúdo era revelado com o uso de óculos polarizados, que estavam num cesto em meio a papeis em branco e cartões com QR Code e o símbolo dos super-heróis. O enigma da tela era uma sequência de QR Codes. Ao ser resolvido, a senha do cadeado que trancava a urna em acrílico era revelada para que se acessasse a caneta com tinta condutora elétrica. Os participantes deveriam escrever uma palavra que representasse um futuro melhor, lingando dois pontos energizados, demarcados na cortiça pendurada na parede, cuja ligação ininterrupta por meio da tinta especial conduzia a energia necessária para abertura automática da porta final.
Ao decifrarem todos os enigmas ou AO acabar o tempo de 15 minutos, a porta se destravava automaticamente, finalizando o jogo. Para encerrar a participação no estande, um backdrop estava instalado na saída com uma mensagem direcionada para o programa de estágio da Globo e uma promotora entregava plaquinhas de texto sobre o jogo, como ?quero ir de novo?, ?mãe, estou na Globo? e ?foi por pouco?, para as fotos dos grupos.