Detalhe do Case

Com o objetivo de proporcionar um espaço para a sociedade nikkey e brasileira debater e discutir o Movimento Dekassegui(assim denominado em japonês, aquele que sai temporariamente de sua região de origem em busca de trabalho em outras regiões dentro ou fora do País), seu contexto, as oportunidades existentes, os desafios a serem superados e a geração de alternativas para solução de problemas foi realizado o III Congresso Brasileiro sobre o Movimento Dekassegui entre os dias 05 a 07 de setembro de 2007, no HANGAR Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, capital do Pará.
Desde a década de 1980, é grande o fluxo migrante de trabalhadores brasileiros que vão ao Japão em busca de melhores condições de vida, trazendo impactos sociais e econômicos para o Brasil, especialmente para as comunidades nikkey (descendente de japoneses). São mais de 320.000 brasileiros atualmente no Japão.
Estima-se que anualmente os Dekasseguis enviam ao Brasil a cifra de US$ 2,5 bilhões em remessas do Japão.Notadamente, esses recursos acabam movimentando a economia do País, através dos investimentos realizados pelos Dekasseguis em aquisições imobiliárias, aplicações financeiras, na abertura de novos empreendimentos e negócios.
Por outro lado, o movimento Dekassegui também trouxe repercussões no campo social, especialmente quanto à dificuldade de re-inserção destes na sociedade brasileira, na fragmentação da sua família, na dificuldade no mercado de trabalho e na educação de seus filhos. Situações que são decorrentes do seu distanciamento e desconexão com a sociedade brasileira.
Assim, tornou-se essencial criar um espaço para a sociedade entender e debater o fenômeno Dekassegui, analisar os fatos e, criar alternativas para solução dos problemas e o aproveitamento das oportunidades desse importante fluxo migratório de trabalhadores para o Japão.
No evento, foram debatidos temas como questões jurídicas que envolvem os brasileiros no Japão e o mercado brasileiro de franquias. Também fez parte da programação relatos e apresentação de casos de sucesso e foi possível conhecer os trabalhos realizados pelo projeto Dekassegui Empreendedor no Pará, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, estados que concentram o maior número de descendentes japoneses no Brasil.
O evento foi organizado pela Tasa Eventos que cuidou de todos os detalhes para garantir a satisfação dos participantes e boa assimilação das informações debatidas.

Ficha Técnica do Evento
Título: III Congresso Brasileiro sobre o Movimento Dekassegui.
Tema: Amazônia: terra de oportunidades.
Número de participantes: 717.
Local: HANGAR Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
Cidade: Belém - PA
Data: 05 a 07 de setembro de 2007.
Periodicidade: anual.
Abrangência: nacional.
Entidade promotora: SEBRAE Nacional
Entidades apoiadoras:
BID ? Banco Interamericano de Desenvolvimento.
MIF FUMIN ? Fundo Multilateral de Investimentos.
ABD ? Associação Brasileira de Dekassegui.
CIATE ? Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador no Exterior.
CEDEKAM ? Centro Nikkei Dekassegui Empreendedor da Amazônia.
APANB ? Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira.
Instituto Tomodati de Cooperação do Brasil.
IPK ? Instituto Paulo Kobayashi.
Belém Convention & Visitors Bureau.

O congresso é uma das ações do Projeto Dekassegui Empreendedor, fruto da parceria entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Associação Brasileira de Dekassegui (ABD). O Projeto Dekassegui Empreendedor é voltado ao desenvolvimento da capacidade empreendedora dos Dekasseguis brasileiros, além de proporcionar apoio educacional, técnico e gerencial na implantação de negócios por este público no Brasil.
O Congresso trouxe à Belém, palestrantes como o renomado médico psiquiatra Içami Tiba e a cineasta Tizuka Yamazaki, descendentes de expressão que conhecem os problemas do dekassegui. Içami Tiba, escritor, descendente de japoneses conhece o problema dos dekasseguis e, em sua palestra, cujo tema foi ?Desafios para o Futuro?, ele ressaltou a importância que os dekasseguis devem dispensar à formação de seus filhos.
Entre os temas que foram discutidos no congresso destaque para: Empreededorismo e oportunidade de negócios, projetos de apoio aos dekasseguis; experiências bem sucedidas de empresários e empreendedores ex-dekasseguis; estudos realizados sobre o movimento e Questões Tributárias.
O congresso teve como público alvo os próprios dekasseguis e seus familiares, além da comunidade nipo-brasileira, a comunidade científica que realiza estudo sobre o movimento dekassegui, empreendedores, empresários e membros da sociedade interessados no assunto.
O evento contou ainda com uma série de palestras e apresentações folclóricas além de casos de sucesso e discussões sobre a realidade do mercado brasileiro para os dekasseguis.

O III Congresso Brasileiro sobre o Movimento Dekassegui foi realizado no HANGAR Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, um dos mais modernos espaços para realizações de eventos do país. Construído totalmente integrado ao ambiente amazônico, o HANGAR está equipado com recursos de última tecnologia e preparado para qualquer tipo de evento, como feiras, congressos, convenções, encontros, seminários, simpósios e exposições.
Dados técnicos do Auditório:
-Auditório modulável de 1.880m²
-Capacidade para até 2.160 lugares
-Possibilidade de divisão em até 8 módulos acusticamente isolados
-Salas de apoio
-Foyer com 750m² na área ao redor do auditório
-Modulável com divisórias móveis
-Acabamento acústico de 4 camadas
-Acústica, refrigeração e iluminação independentes
-Hall de credenciamento
-Sala VIP para os palestrantes
-Salas de apoio técnico e suporte para tradução simultânea, som e iluminação
-Copa de apoio para coffee break
-Banheiros públicos com suporte para portadores de necessidades especiais

O objetivo do congresso foi plenamente atingido com a participação de mais de 700 congressistas que durante 3 dias assistiram palestras de ex-dekasseguis que relataram suas experiências empresariais bem sucedidas; tiraram dúvidas sobre as questões jurídicas; conheceram as ações do Projeto Dekassegui Empreendedor nos Estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e do Pará além de atividades desenvolvidas por entidades de apoio ao dekassegui no Brasil.
Para atrair os congressistas foram realizadas ações de divulgação nas cidades paraenses que concentram o maior número de nikkeis: Tomé-Açu, Belém, Castanhal e Santa Izabel do Pará.

Durante os três dias do III Congresso Brasileiro sobre o Movimento Dekassegui, os nipo-brasileiros que deixam o Brasil, para trabalhar no Japão, muitos com o sonho de retornar e se tornar donos do próprio negócio, estiveram no centro das atenções.
Ao retornar ao Brasil sem auxílio de uma a assessoria técnica necessária, eles acabam aplicando mal o dinheiro e acabam perdendo o investimento. Por isso a importância da realização do congresso onde foi apresentado as ações do Projeto Dekassegui Empreebdedor.Desenvolvido a partir de uma parceria entre o Sebrae, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Associação Brasileira de Dekasseguis (ABD), o Projeto Dekassegui Empreendedor é voltado ao desenvolvimento da capacidade empreendedora dos dekasseguis brasileiros, além de proporcionar apoio educacional, técnico e gerencial na implantação de negócios por este público no Brasil.
A atuação dos dekasseguis é de suma importância para a economia regional do Pará, já que, atualmente, cerca de três mil paraenses descendentes de japoneses vivem e trabalham no Japão, sendo responsáveis pela remessa anual de U$ 25 milhões ao ano para o Estado.
O evento impactou positivamente a cadeia produtiva de eventos da cidade gerando negócios para: centro de convenções, hotelaria, setor de gastronomia, montadora de estandes, organizadora de eventos, agência de publicidade, agência de viagens, buffet, locadora de automóveis, empresa de locação de equipamentos áudio-visuais, comunicação visual, gráfica, decoração, segurança, recepcionistas, mestre de cerimônias, brindes, assessoria de imprensa, produtora de vídeo, fotógrafos, mídia em geral etc.
Os veículos de comunicação direcionados a comunidade nipo-brasileira, São Paulo Shimbun, Jornal Nikkey, Jornal Nippo-Brasil e Revista Made in Japan, todos de São Paulo, enviaram repórteres para cobrirem o evento. As matérias geraram mídia expontânea para evento e também para a cidade de Belém.