Funcionamento
O sistema consiste em fazer a gestão do credenciamento através do sistema RFID, onde todos os crachás receberam um chip e nele eram gravadas chave de acesso ao banco de dados geral do evento permitindo sincronizar todas as informações do visitante preenchidas no ato da inscrição como dados pessoais, profissionais, respostas à pesquisas e histórico de participação em outras edições.
Antenas foram instaladas para que captassem as informações desse chip no momento do acesso do visitante pelos portais e enviasse automaticamente para os servidores localizados na Cidtech.
Outro sistema de gestão foi responsável por fazer todo o controle de data, hora e local onde os visitantes se encontravam, propiciando o mapa de calor do evento. Em videowalls espalhados pelo pavilhão esse mapa era mostrado dividido em quatro áreas dentre elas internas e externas com o número de visitantes por espaço e número total no evento constantemente atualizado.
Desafios
A partir da proposta da Sobratema de utilizar pela primeira vez no Brasil essa nova tecnologia de RFID num evento desse porte, firmou-se um acordo com a Cidtech e partimos para um grande desafio para ambas as partes, no quesito de:
1 - Reunir tecnologias
Todos os investimentos, inclusive da Cidtech, estavam focados no código de barras e tínhamos que incluir um produto de ponta, utilizando uma tecnologia "contact less", porém sem perder o investimento das empresas que se preparam para fazer as leituras dos códigos de barras. Tudo isso aliado, ao processo de mantermos códigos únicos com o objetivo de padronizar relatórios, estatísticas bem como auditoria dos números. A solução foi a utilização do chip RFID nas credenciais sincronizado com o código de barras.
2 - Local do Evento
O local do evento (Centro de Exposições Imigrantes) foi um grande desafio, pois a ideia era controlar o pavilhão por completo incluindo suas áreas internas e externas e sabíamos que iríamos encontrar um ambiente não tão satisfatório em todas as áreas com relação a:
- Conectividade
- Portabilidade
- Infra estrutura - elétrica, etc.
Para que pudéssemos enfrentar este desafio, buscamos case para as antenas de transmissão que fossem capazes de ter um bom funcionamento em ambientes in e outdoor, contando também com a possibilidade de chuva no período de realização do evento e ainda possuir a autonomia de não depender da infraestrutura do pavilhão para que pudéssemos ter uma liberdade de ação de onde colocar os controles e nos momentos, se houvessem necessidade de troca, ficasse de fácil manuseio.
Nossos cases utilizaram bateria própria com conectividade 3G e trinta cases com sessenta antenas foram instaladas dentre os espaços abertos e fechados.
3 – Tecnologia 3G
Fazer com que o 3G tivesse o desempenho ideal para o tráfego de informações que tínhamos era um grande problema pelo fato do pavilhão ser muito grande e a feira receber milhares de visitantes, e com isso a capacidade de transmissão ficaria saturada. Realizamos diversos testes com fornecedores de serviços 3G e a empresa que melhor se saiu foi a VIVO por dois motivos: sinal apresentado no Centro de Exposições Imigrantes e o segundo por sua capilaridade, que nos propiciará utilizar o sistema em qualquer lugar do Brasil.
4 - Mapa de Calor
De nada adiantava ter todo esse aparato para que tivéssemos os dados sem um serviço de coleta de dados e processamento adequado. Foram estruturados servidores de dados e duas bandas de acesso com o objetivo de manter o serviço em pé durante todo o evento. Nestes servidores foram armazenadas em tempo real todas as coletas realizadas durante o evento. Este procedimento permitiu que pudéssemos mapear os pavilhões e apresentar as respectivas quantidades presentes em cada um deles. Apresentado uma ótima ferramenta de marketing para o Organizador, principalmente durante sua visita aos estandes para apresentação da pujança da feira independente da localização de cada expositor. A feira se manteve inteiramente visitada e com presença registrada e demonstrada, facilitando a venda de sua próxima edição.