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Prêmio Caio 11ª Edição

Case: O MAIOR SÃO JOÃO DO CERRADO
Candidato: ECO ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E CONSULTORIA LTDA/EDILANE PRODUÇÕES
Segmento: Eventos
Estado: DF
 
Capa do Projeto - Tema "Xilogravura"

APRESENTAÇÃO
Fugir do lugar comum, impactar e imprimir uma marca nos trabalhos que realiza. Com esse norte, a “EDILANE PRODUÇÕES E EVENTOS”, uma empresa jovem mas de atuação dinâmica e proativa,é hoje reconhecida pela qualidade e originalidade de suas realizações, bem como sua capacidade de produção, conquistando seu espaço de forma crescente e definitiva.
Seus projetos são voltados para a valorização da cultura brasileira, sempre destacando a nossa diversidade através da integração de várias formas de manifestação cultural.
A vivência anterior no estado da Paraíba e a participação em trabalhos desenvolvidos no Maior São João do Mundo em Campina Grande – PB agregaram o conhecimento necessário para idealizar e realizar um projeto da natureza do Maior São João do Cerrado, incorporando o melhor do folclore e das nossas tradições, transferindo para o Planalto Central o que acontece nas grandes festas nordestinas do gênero.
O grande desafio era como uma empresa privada poderia realizar um projeto dessa envergadura, com acesso inteiramente gratuito. Como transformar uma área totalmente aberta e sem qualquer infra-estrutura em uma estrutura funcional, visualmente bonita e característica.
A solução foi contar com muito arrojo e criatividade, arregaçar as mangas e buscar os apoios e recursos necessários; encontrar e convencer parceiros para também acreditarem que seria possível; cuidar de todos os detalhes do projeto, incluindo planejamento, organização, plano de comunicação, criação e arte, programação visual, programação cultural, cenografia e decoração, produção.
Ou seja, tudo.
Um trabalho que envolveu mais de 800 pessoas sob sua coordenação, inúmeros fornecedores dos mais diversos produtos e serviços, construindo uma área de eventos com 37.000m² para um público de 350.000 pessoas ao longo de 5 dias, sem contar o enorme contingente de quase 700 pessoas pertencentes aos órgãos públicos vinculados ao Governo do Distrito Federal que atuaram no período do evento.

Galeria de imagens
Planta em perspectiva com a visão geral
Fogueira Cenográfica
Palco Principal
Vila Cenográfica - detalhe
Visão geral do evento
Ilha de Forró - a sensação da festa
Casas de Taipa
Arena de shows durante o Cerradriha
Metrô do Forró
Metrô do Forró - Na Estação
Metrô do Forró - Alegria dos Convidados
       

 

Ficha Técnica do Evento:
Título: O MAIOR SÃO JOÃO DO CERRADO
Tema: RESGATE DA CULTURA NORDESTINA E DAS GRANDES FESTAS JUNINAS TRADICIONAIS
Tema da Edição de 2007: XILOGRAVURA E LITERATURA DE CORDEL
Número de participantes
- Público total: 350.000 pessoas;
- Equipe de produção: 247 pessoas;
- Artistas Locais: 256 artistas de 48 grupos artísticos e uma quadrilha junina contratados para recepcionar e animar o público presente;
- Concurso de Quadrilhas: cerca de 1.000 integrantes de 20 quadrilhas juninas;
- 88 comerciantes de alimentos e bebidas, envolvendo cerca de 360 pessoas trabalhando no evento;
- 350 funcionários de 25 empresas contratadas para fornecimento de serviços para o evento;
- 80 funcionários do Parque de Diversões.
Local: CEILÂNDIA - DF
Data: 08 A 12 DE AGOSTO DE 2007
Periodicidade: ANUAL
Abrangência: REGIÃO CENTRO-OESTE
Atividades paralelas:
- CASAMENTO COLETIVO
- METRÔ DO FORRÓ GONZAGÃO
- CERRADRILHA – CONCURSO DE QUADRILHAS JUNINAS
- CONCURSO DE FORRÓ DA MATURIDADE
- DESFILE DE CARROÇAS

Entidade promotora
EDILANE PRODUÇÕES E EVENTOS

DESCRITIVO DO PROJETO
O evento, com duração de cinco dias, foi realizado na Cidade Satélite de Ceilândia, no período de 08 a 12/08/2007, apresentando a música, a dança, a culinária e o folclore característicos das grandes festas juninas do Nordeste, tendo sido idealizado a partir dos exemplos de sucesso de Caruaru–PE e de Campina Grande–PB.
Mais de 37.000 m2 de área totalmente montados utilizando estruturas provisórias, com fechamento externo, arquibancadas, camarotes, área de alimentação com 80 estandes, decorado com motivos juninos e contando ainda com os seguintes trabalhos cenográficos:
• Réplica da Casa-Museu Mestre Vitalino (PE), construída em madeira e taipa, com exposição de peças genuínas vindas do Alto do Moura, Caruaru–PE;
• Réplica da Vila Nova da Rainha (antiga Campina Grande–PB), uma vilazinha de interior com suas fachadas coloridas, marcando a presença do estado da Paraíba;
• Fogueira decorativa com mais de 10 metros de altura e iluminação cênica.
As apresentações artísticas aconteceram de forma praticamente ininterrupta e simultaneamente nos vários espaços durante os 5 dias do evento:
• No palco principal, shows com artistas de destaque no cenário nacional (Dominguinhos, Elba Ramalho, Chiquinha Gonzaga, Flavio José, Jorge de Altinho, Frank Aguiar e a Banda de Pífanos 2 Irmãos de Caruaru), além das principais bandas do Distrito Federal do gênero;
• Nas duas Ilhas de Forró, criadas somente para casais para se dançar o autêntico forró pé de serra ao som de 38 trios locais, incluindo alguns pioneiros que estão no Distrito Federal desde dos tempos de JK e que embalaram as noites frias de Brasília nos meses de Junho, totalizando 90 horas de forró para alegria dos forrozeiros;
• No Coreto JOSÉ DA COSTA LEITE, homenageando o CENTENÁRIO DA XILOGRAVURA e a Literatura de Cordel, as atrações foram os poetas, cordelistas, emboladores de côco, repentistas, violeiros e trios de forró, totalizando 8 grupos artísticos em 40 horas de apresentação;
• No espaço de evento, um grupo de quadrilha junina com 60 integrantes recepcionava e animava o público, acompanhados por um trio de forró que se revezava em mais 20 horas de festa.
Além da ação principal, foram desenvolvidas várias outras ações paralelas ao longo do evento:
• Durante 4 dias foi realizado o CERRADRILHA – Concurso de Quadrilhas Juninas do Cerrado, reunindo aproximadamente 1.000 integrantes de 20 quadrilhas juninas da região;
• O Concurso de Forró da Maturidade deu espaço para o talento da população acima de 60 anos e contou com a participação de 25 casais que disputaram com muito entusiasmo o título no último dia da festa;
• O CASAMENTO COLETIVO, sem dúvida a ação de maior cunho social do projeto, encheu de emoção a praça de shows no sábado (11/08), com a união de 50 casais selecionados dentre a população carente do Distrito Federal, com direito a certidão de casamento, festa, aluguel das roupas, alianças e noite de núpcias nos melhores hotéis de Brasília, tudo pago pelo projeto;
• O METRÔ DO FORRÓ GONZAGÃO, uma composição com 4 vagões decorados e um trio de forró em cada vagão, partiu da Estação da Rodoviária em 5 viagens rumo à Ceilândia transportando grande número de convidados, dentre pessoas ilustres e formadoras de opinião, além de pessoas de todo o DF, levando-os em direção à cidade nordestina encravada no coração do Brasil; um arrasta-pé sobre trilhos, no melhor estilo dos trens do forró do nordeste, só que gratuito.
• O DESFILE DE CARROÇAS, uma ação que, além do objetivo festivo, busca a inclusão dos carroceiros na comunidade; destaque para a surpresa do povo nas ruas e a animação dos carroceiros na manhã de domingo, dia 12 de agosto, em plena Avenida Hélio Prates, onde cerca de 60 carroças enfeitadas, ricas em criatividade, desfilavam em direção ao Maior São João do Cerrado, parando o trânsito e chamando a atenção por onde passavam.

ORIGEM
O projeto é fruto de um trabalho de quase 5 anos, sendo esta a primeira edição realizada.
O sucesso de público e sua repercussão junto à população e à mídia em geral são a certeza de sua continuidade e crescimento, não só em porte, mas também em importância no cenário dos grandes eventos nacionais.
Um projeto que já nasceu consolidado, (palavras do Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda), incluído no Calendário Oficial de Eventos do DF através de Lei Distrital de junho de 2008.

CONCEITO E METAS
Desenvolvido inicialmente no intuito de promover e criar um diferencial nos eventos juninos da Capital da República, utilizando os exemplos de Campina Grande e de Caruaru como referências de sucesso, a realização do projeto "O MAIOR SÃO JOÃO DO CERRADO" em 2007 demonstrou o acerto da proposta e avaliza a sua continuidade para os próximos anos.
Escolhida para sediar o projeto por ser formada em sua grande maioria por migrantes nordestinos e seus descendentes diretos, Ceilândia é uma Cidade marcada pelas influências daquela região, mesclada com alguns costumes nativos do Centro-Oeste.
Uma das metas do projeto O MAIOR SÃO JOÃO DO CERRADO é provar que Ceilândia tem tudo para sediar os grandes eventos populares do Distrito Federal e, até mesmo, comparar-se às grandes festas juninas de CARUARU-PE e CAMPINA GRANDE-PB e, assim como elas, realizar outro megaevento nacional, significando muito mais que simples opção de lazer ou manifestação da cultura popular e transformando-se em um rentável negócio como evento turístico para o Distrito Federal.
O projeto “O MAIOR SÃO JOÃO DO CERRADO” tem os seguintes objetivos principais:
1) Popularizar e democratizar o acesso de toda a população a um evento cultural de alta qualidade e brasilidade;
2) Desenvolver um evento junino fora de época em Brasília que fuja do lugar comum, atraindo não só a população do Distrito Federal, mas também turistas de outros estados e do exterior;
3) Criar uma opção de cultura e lazer para a população, com acesso gratuito;
4) Ampliar as ações governamentais para a geração de novas oportunidades de emprego e renda;
5) Fortalecer e incentivar o nosso turismo interno através da promoção da cultura e do folclore nacionais.

DIFERENCIAIS

Fora de Época
Apesar de ser uma grande festa junina, a opção de realizar o evento em pleno mês de agosto constituiu-se ao mesmo tempo em um desafio e um diferencial do projeto; o objetivo é que seja um São João fora de época, sobretudo para não concorrer com as Festas Juninas do Nordeste, mas sim divulgá-las como opções TURÍSTICAS no centro do Brasil.

Diversidade Cultural
O projeto apresenta inúmeras facetas da cultura popular brasileira, em particular a nordestina, envolvendo artes plásticas, poesia, música, cultura, gastronomia e folclore. Quem não conhece a força das grandes festas juninas do nordeste se deslumbra e quem já as conhece pode matar a saudade, sem necessitar sair do Distrito Federal. São várias ações que se desenvolvem dentro e fora do espaço da festa, a exemplo do Metrô do Forró.

Entrada Franca
Esta é a expressão chave do Projeto O Maior São João do Cerrado.
Apresentar tantas atrações e uma pluralidade de ações culturais e sociais em um único evento com toda essa estrutura já é um desafio. Desafio ainda maior é fazê-lo cobrando absolutamente NADA do público.

Cidadania
A realização do Maior São João do Cerrado é a aplicação prática do lema da EDILANE PRODUÇÕES: “Democratizar o acesso à cultura é promover cidadania”.
Sentir que conseguimos promover a auto-estima da população de uma das cidades mais estigmatizadas e marginalizadas do Distrito Federal, enchendo-a de orgulho, é uma satisfação enorme e a certeza de que trilhamos o caminho certo.

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO
"CEILÂNDIA - A CAPITAL DO FORRÓ!" Com essa manchete em primeira página, o jornal Correio Braziliense antecipou e resumiu o que foi "O MAIOR SÃO JOÃO DO CERRADO".
Quarta-feira, 08 de agosto de 2007 Abertura!
Teve início a primeira edição do Maior São João do Cerrado. Era inédito. Jamais Ceilândia tinha visto algo parecido e muito menos de graça; ninguém pagava nada para entrar; era só vir e ver o que havia por lá.
Réplica da Vila Nova da Rainha, Coreto, casas de barro, Museu Mestre Vitalino, muita comida e bebida típicas, Ilhas de Forró, Quadrilhas, Casamento Coletivo para 50 casais, Desfile de Carroças, Banda de Pífanos Dois Irmãos de Caruaru, Concurso de Forró da Maturidade. Música para todo lado e muita coisa para ver, ouvir e aproveitar.
No palco principal as melhores bandas do DF ao lado de Dominguinhos, Chiquinha Gonzaga, Jorge de Altinho, Elba Ramalho, Frank Aguiar e Flávio José.
Durante 5 dias as famílias candangas, oriundas do Nordeste ou não, participaram da maior festa junina já realizada no Distrito Federal (comparando-se apenas às tradicionais festas de CARUARU-PE e CAMPINA GRANDE-PB); conheceram ou reviveram uma significativa parte da diversidade cultural brasileira; cantaram, dançaram e se divertiram.
E o principal: EM PAZ. Ceilândia deu mostras de que não é a cidade violenta que todos dizem; pelo contrário, sua população quer apenas viver com alegria, respeito e dignidade. Quer oportunidades reais de acesso à cultura, ao lazer, ao trabalho e à renda. Quer passar aos seus filhos, que estiveram presentes todos os dias até três horas da manhã, a esperança em um futuro melhor, mais justo e mais humano.
O desafio agora é realizar um “Maior São João do Cerrado” ainda maior e melhor nos anos seguintes, contando novamente com seus parceiros e, sobretudo, com a população de Ceilândia, do Distrito Federal e do Brasil.

Galeria de imagens
Dominguinhos - 08 de agosto
Dominguinhos - EU FUI
Dominguinhos e D. Chiquinha Gonzaga
Chiquinha Gonzaga
Chiquinha Gonzaga - EU FUI
Jorge de Altinho - 09 de agosto
Jorge de Altinho - EU FUI
Elba Ramalho - 10 de agosto
Elba Ramalho - EU FUI
Frank Aguiar - 11 de agosto
Frank Aguiar - EU FUI
Flãvio José - 12 de agosto
     

 

APOIO POLÍTICO
Para realização do projeto era imprescindível a obtenção de apoios estratégicos, particularmente do Governo local, dadas as dimensões dos problemas relacionados à infra-estrutura, transportes e segurança.
Assim, o primeiro passo foi convencer o Governo do Distrito Federal da viabilidade do projeto e conseguir seu apoio irrestrito, de forma a mobilizar a estrutura pública para sua realização.

FINANCIAMENTO
A captação de recursos para realização do projeto foi outro desafio, já que ninguém conseguia visualizar o tamanho do que se pretendia realizar.
Foi necessário elaborar um projeto diferenciado, detalhado, montado artesanalmente, que chamasse a atenção ao ser apresentado.
Após uma luta árdua, com inúmeras horas em salas de espera as mais diversas e incontáveis “não”, foram obtidos os poucos “sim” que garantiram o orçamento mínimo para realização do projeto.
Com a participação do Governo Federal, através do Ministério do Turismo, do Governo do Distrito Federal, dos Governos dos estados da Paraíba, Piauí e Pernambuco e de empresas públicas e privadas, além de investimento da própria produtora, foram dados os primeiros passos para a realização do projeto.

MONTAGEM – A Transformação
Apesar de ser a sede, desde 2005, do desfile das escolas de samba no carnaval do Distrito Federal, a área não possui infra-estrutura alguma, sendo um enorme terreno vazio, sem calçamento, com piso totalmente de terra.
A planta, no formato de um dos símbolos da cidade – a Caixa D’Água, foi sendo delineada no terreno, com auxílio de topógrafos da Administração Regional de Ceilândia, dando início à etapa de montagem a menos de um mês da data de abertura do evento.
A participação da CEB – Companhia Energética de Brasília foi fundamental, não só pelo fornecimento de energia elétrica, complementada por 3 geradores de 450KVA, mas principalmente pela instalação dos postes necessários à iluminação da área e para apoio da decoração aérea.
As dificuldades para liberação de recursos atrasaram a contratação de alguns serviços e fizeram com que a estrutura fosse erguida totalmente fora da seqüência; se não fosse a existência de um planejamento detalhado e a capacidade de resposta da equipe, teria sido impossível a reprogramação das atividades e o cumprimento do prazo de montagem.
Paralelamente, em um galpão alugado a cerca de 1000 metros do local do evento, uma equipe de mais de 80 pessoas (a quase totalidade selecionada dentre a população da própria cidade) dentre marceneiros, carpinteiros, pintores, pedreiros, eletricistas, decoradores, costureiras, etc., construíam as peças de decoração e cenografia que, mais tarde, seriam montadas em seus respectivos locais.
No galpão também funcionava o refeitório, montado exclusivamente para fornecer a alimentação de todo o pessoal contratado, chegando no período de pico de trabalho a servir mais de 700 refeições diárias.
A época extremamente seca, com umidade relativa do ar muito baixa, sol forte durante o dia e frio à noite, juntamente com os fortes ventos e a poeira, muita poeira, castigava a equipe de montagem diariamente. A jornada de trabalho média de 12 horas por dia, mesmo nessas condições extremas, não foi suficiente para quebrar o entusiasmo de ninguém; só se falava em ver o resultado final e deixar tudo pronto para a abertura.
À medida que as estruturas de apoio ficavam prontas, recebiam a aplicação das peças de cenografia e decoração, que vinham do galpão.
Assim, O Maior São João do Cerrado foi erguido praticamente do nada.

PREVENÇÃO
E a segurança? Preocupação de todos. Como será a resposta do público? O evento é de graça! Então vamos prevenir.
Juntamente com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e a Defesa Civil, foram tomadas todas as medidas necessárias para adequação das estruturas, controle de acesso de público, saídas de emergência, controle de distúrbios, incêndios e acidentes, de forma que tudo corresse bem.
A Secretaria de Segurança Pública do DF mobilizou a Polícia Militar e a Polícia Civil para garantir a integridade física e patrimonial de todos, integrando a equipe de segurança particular contratada para o evento e montando uma verdadeira operação militar.
A criança e o adolescente também foram objeto de cuidado, com a atenção da Vara da Infância e Juventude e da Secretaria de Estado da Ação Social do DF, garantindo que o evento fosse classificado como “livre para todas as idades”.

SAÚDE
Foram instalados 3 postos de atendimento médico que a Secretaria de Estado de Saúde do DF assumiu, além de disponibilizar unidades móveis do SAMU – Serviço de Atendimento Médico de Urgência.
A Vigilância Sanitária estabeleceu normas rígidas para assegurar que alimentos e bebidas servidos no evento estivessem inteiramente dentro das normas sanitárias.

LIMPEZA
Para limpeza do local do evento estariam em ação duas equipes contratadas pela produtora, atuando em turnos alternados, responsáveis pelas áreas internas (camarins, palcos, vila cenográfica, etc.); o SLU – Serviço de Limpeza Urbana do DF ficou responsável pela limpeza das áreas comuns e de público, além da coleta de todo o lixo. Apesar da intenção e dos esforços despendidos, não foi possível, pelo menos nesta edição, promover uma coleta seletiva do lixo, visando sua reciclagem (esta acabou acontecendo dentro do programa de rotina do SLU em relação ao lixo urbano).

INTEGRAÇÃO
Nunca um evento privado teve tamanho apoio e harmonia com os serviços públicos no Distrito Federal. Nunca um evento havia passado por vistoria tão rigorosa para ser liberado. À produtora coube o papel de integrar as ações de todos os intervenientes e fornecer as condições ideais para o desenvolvimento do trabalho de cada um.

Galeria de imagens
Planta de Locação
Planta Baixa (sem o parque de diversões)
Portal de Entrada da Vila - Planta em perspectiva
Visão frontal - Planta em perspectiva
 

 

RETORNO
O projeto foi considerado um sucesso e irá se transformar em um grande atrativo cultural e turístico para o Distrito Federal, bem como um impulsionador do desenvolvimento de Ceilândia, sobretudo se considerarmos que:
- Os objetivos foram atingidos e as atrações realizadas dentro do previsto;
- O público superou as expectativas, inclusive em relação à presença familiar, uma constante mesmo nos horários mais avançados;
- Inexistiram ocorrências policiais ou acidentes, atestando a correção das medidas preventivas adotadas;
- A enorme repercussão do evento (positiva) junto à população e aos veículos de comunicação;
- Artistas e representantes da Paraíba e de Pernambuco, conhecedores dos grandes eventos do gênero, colocaram o projeto no mesmo nível de Caruaru e Campina Grande;
- Confirmou-se a viabilidade de uma parceria envolvendo o setor público e o privado.

PÚBLICO
- 350.000 pessoas circularam pelo evento no decorrer dos cinco dias (estimativa da Polícia Militar do DF), com pico de 120.000 no sábado, 11 de agosto;

EMPREGOS DIRETOS
- 247 pessoas na equipe de produção (selecionados a partir de anúncios em jornais e entrevistas, muitos com quase nenhuma experiência, desde que desempregados e moradores da região, sob orientação dos coordenadores de equipe);
- 256 artistas locais e uma quadrilha junina, selecionados através da Associação de Forrozeiros do DF.

EMPREGOS INDIRETOS
- 360 trabalhadores nos quase 90 pontos de venda dentro do evento
- 200 ambulantes na área externa do evento
- Parque de Diversões com 80 funcionários
- 350 funcionários de 25 empresas que participaram diretamente do evento

ECONOMIA LOCAL
- Cerca de 29% do orçamento do projeto injetados diretamente no mercado local de Ceilândia (R$ 280 mil com o fornecimento de produtos e serviços para o evento envolvendo diversos segmentos e R$ 120 mil com a remuneração direta de trabalhadores e artistas da região)

Galeria de imagens
A Capital do Forró - Correio Braziliense
Público de mais de 350 mil pessoas
Mídia espontânea
Famílias e Crianças
Crianças e o Governador do DF
Crianças e o Governador do DF
Público - Acima do esperado
Público
Público
Público
Público
       

 

ESTRATÉGIA SOCIAL
O acesso ao evento é totalmente GRATUITO, sem cobrança de ingressos, sendo esta a principal ação social do projeto.
O objetivo é promover cultura e cidadania, difundindo a arte e a cultura brasileiras e democratizando o acesso gratuito da população a eventos culturais de qualidade, com foco principal na população de mais baixa renda, tendo em vista a importância da arte na formação humana.
Dentre os projetos especiais formulados no contexto do Maior São João do Cerrado, o Casamento Coletivo realizou o sonho de 50 casais carentes, sem recursos próprios para arcar com os custos normais exigidos para selarem sua união. Todo o custeio do casamento é de responsabilidade do projeto, incluindo as despesas com taxas de cartórios, do Juiz de Paz, alianças, maquiagem e cabelo, aluguel das roupas, festa e ainda uma noite de núpcias nos melhores hotéis do DF. É uma ação que emociona a todos, não só os noivos, mas principalmente a equipe de produção que participa durante cerca de três meses desse processo.
O Desfile de Carroças, que praticamente fechou uma das pistas da Avenida Hélio Prates, busca a integração social e a regulamentação da atividade dos milhares de carroceiros que vivem em Ceilândia e região.
A atenção ao idoso foi contemplada com o Concurso de Forró da Maturidade, onde jovens de mais de 60 anos tiveram a oportunidade de mostrar seu talento e que a alegria de viver não tem idade.
Ressaltamos a realização do CERRADRILHA – Circuito Nacional de Quadrilhas do Cerrado com a participação de aproximadamente 1.200 integrantes da região. A falta de incentivo e de espaços para as apresentações das quadrilhas tem ocasionado a estagnação do número de grupos organizados, quando não a sua extinção, provocando a evasão de seus integrantes, sobretudo os mais jovens. Lembramos que as quadrilhas têm um período de atividade quase permanente envolvendo os ensaios das músicas e das coreografias, mantendo centenas de jovens em uma atividade extremamente saudável e sociabilizante.
A abertura de espaços para instituições beneficentes e associações locais na área de alimentação e na Vila Cenográfica possibilitou a comercialização de seus produtos e serviços e a geração de renda, contribuindo para sua manutenção e ampliação de sua atuação.
O grande resultado do projeto, apesar de ainda não mensurável, foi estabelecer com a comunidade da cidade de Ceilândia um sentimento de surpresa, orgulho e satisfação por sediar um evento desse porte, jamais realizado naquela cidade. Criou-se uma expectativa quanto à continuidade do projeto para os anos subseqüentes, fazendo-nos antever um maior envolvimento da comunidade com o projeto no futuro.

Galeria de imagens
Casamento Coletivo - visão geral
Casamento Coletivo - Cerimônia
Casamento Coletivo - casais
CERRADRILHA - Concurso de Quadrilhas
CERRADRILHA - Concurso de Quadrilhas
Desfile de Carroças - Na Avenida
Desfile de Carroças - Capricho
     

 

 
  • Telefones para contato: (11) 2936-9030 - (11) 7569-9892